quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O comportamento na Internet e seus malefícios



O acesso ao Twitter e Facebook passou do estágio de compartilhar fotos e fatos entre amigos para se tornar um porta voz de seus usuários, em que expressam e manifestam suas ideias e as de suas empresas. Porém, quando estas ideias são mal colocadas podem causar danos irreparáveis na sua vida social, profissional ou na sua organização.
Dizer o que quer em público tem consequências e elas são maiores ou menores dependendo da amplitude do assunto. Aqui vou mostrar como é importante ter cuidado ao que se fala em uma rede social.
Um exemplo deste mau comportamento, retirado da revista Info da Editora Abril - edição de julho deste ano. Trata-se do caso do jornalista Gustavo Longo, que foi interrogado durante uma entrevista de estágio para a Rede Globo por um de seus twitters que criticava o presidente do time de futebol do Santos e, outro que criticava a imprensa esportiva de São Paulo. Resultado? Ele não foi contratado.
Saiu nesta mesma revista um estudo realizado pela Jobvite, uma rede social de recrutamento, que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Uma pesquisa da agência de recrutamento Robert Half, com 2,5 mil executivos, mostra que 44% dos executivos brasileiros desclassificam o candidato em processo de seleção por causa do seu comportamento no Facebook e Twitter. Outra pesquisa interessante é da fabricante de soluções de segurança Proofpoint, que revela que 7% das organizações americanas já demitiram empregados por causa das redes sociais.
O comportamento do internauta também é estudados pelas empresas que buscam ter informações de seus clientes e futuros sócios. A empresa Predicta, especializada no comportamento do consumidor na web, apresentou este ano uma ferramenta que é uma espécie de detetive virtual. A ferramenta captura todos os passos de um usuário quando ele navega na internet. Com isso, o dono do site pode entender o comportamento do internauta e trabalhar sua estratégica de marketing. Mais de três mil empresas, entre elas Unilever, Pfizer, Motorola e Santander usam esta ferramenta.
Então, antes de sair digitando o que vem na sua cabeça, lembre-se que você não está conversando com seu melhor amigo e sim em uma rede social, como se fosse uma praça pública virtual, em que família, amigos, colegas de trabalho e até seu patrão também podem estar presentes.
Deixo então duas sugestões para você. A primeira é conferir a próxima edição da Revista Gestor Atual que saí na próxima semana e que, entre outros assuntos, dá algumas dicas de comportamento na internet. A outra dica é a edição de julho da revista Info que está disponível no endereço http://info.abril.com.br/arquivo/2011/jul.shtml e que relata exemplos de pessoas que perderam oportunidades em função do seu mal comportamento nas redes sociais. Vale a pena conferir! 




Colunista
Anieli Barboni é estudante de jornalismo, estagiária na
Lance Comunicação e adora pesquisar e aplicar novos conhecimentos

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