sábado, 30 de abril de 2011

PLR - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS - TER OU NÃO TER?

A globalização e as transformações no mundo dos negócios levam as empresas a buscar dia após dia novas estratégias, procurando maneiras de atingir suas metas baseadas em baixo custo, alta performance e alta rentabilidade.


Para que possamos exemplificar uma estratégia de competitividade, na maioria das organizações o principal componente da remuneração é o pagamento fixo que o funcionário recebe de maneira regular na forma de salário mensal.



As organizações que quiserem enfrentar este novo desafio necessitam resgatar o papel estratégico com a contribuição do indivíduo para o sucesso do negócio, utilizando modernas práticas de gestão: como gerir pessoas e remunerá-las a contento em um ambiente integrado e motivador.



Uma maneira de mudar a visão tradicional acontece com a regulamentação da Lei que disciplina a participação dos empregados nos lucros e resultados das empresas no Brasil, foi promulgada em 19/12/2000 a Lei 10.101, que regulamenta a PLR – Participação nos Lucros e Resultados.



A PLR não é só um índice, não é só uma distribuição pura e simples, pois muitas empresas entraram na situação de distribuição dos lucros e acabaram sofrendo consequências inversas do que planejaram inicialmente.



Na implantação do programa, os gestores de empresas devem analisar por completo toda a sua estrutura patrimonial, organizacional, econômica e principalmente financeira antes de tomar uma decisão sobre o tipo de distribuição de lucros ou resultados que deve propor aos seus funcionários.



No Brasil, são vários os modelos de acordos de participação nos lucros e resultados:



• Participação nos lucros Acordo em que o pagamento está atrelado direta ou indiretamente ao lucro da empresa, seja através de percentual ou pela definição de uma meta de rentabilidade a ser alcançada e não havendo a menção a qualquer outro tipo de meta de desempenho;



• Participação nos resultados Acordo em que o pagamento está condicionado a uma ou mais metas de desempenho, como melhora na qualidade do produto, redução de custos, produtividade, entre outras, onde, neste tipo de acordo, a rentabilidade não integra os indicadores selecionados e o lucro também não é referência e nem condiciona o pagamento da participação;



• Participação nos lucros e resultados Acordo em que o comportamento do lucro ou dos indicadores de desempenho influencia sobre o valor da participação nos lucros a ser distribuído;



• Participação independente Acordo que define um valor a ser pago a título de participação nos lucros, embora não faça nenhuma menção a lucro, nem condicione o pagamento ao alcance de qualquer meta de desempenho.



Nesse sentido, optamos pela Participação nos Lucros e Resultados, sendo que para o sucesso do programa, exige mecanismos que incentivem o aumento da produtividade, a melhoria na qualidade e atraia o espírito de colaboração entre os colaboradores resultando em uma empresa eficaz e competitiva.



Além disso, o PLR tem tratamento tributário que privilegia tanto o empregado como a empresa. Não constitui base de incidência de encargos trabalhistas, nem adquire o caráter de habitualidade - ou seja, será paga por acordo, renovável a cada ano, da qual participam empregadores, empregados e um representante sindical. A grande revolução da PLR é mudar as relações trabalhistas, de paternalistas para negociadas, ajudando a eliminar tensões entre empresários e trabalhadores, por exemplo, transformando greve em instrumento obsoleto.
O grande segredo para o sucesso do programa é uma modelagem simples de um Programa de PLR, para que possa ser compreendido por todos os níveis hierárquicos da empresa, devendo também mostrar transparência e ética na condução do processo de implantação e manutenção do programa.
Porém quando falamos simples, é apenas no entendimento, pois a construção deve ser muito bem assistida, passando por algumas fases descritas a seguir:
• Minuciosa análise financeira da empresa, verificando a saúde financeira dos últimos cinco períodos;
• Análise para identificação de gargalos e/ou desmotivações na produção;
• Elaboração de conceitos e metas; 
• Após tudo apurado e analisado, construir um referencial suportável para implementação do programa. 
Mas é importante ressaltar que a empresa deve ser assistida por profissionais capacitados para a implantação deste tipo de programa, posto que a sua implementação, sem a observância dos requisitos legais e estudo cuidadoso, pode descaracterizá-lo, colocando a empresa sob o risco de perdas.
A PLR é, no conjunto da administração participativa, um mecanismo de recompensa, mas devemos observar alguns pontos para uma tomada de decisão:



Vantagem: O processo de avaliação e os critérios de distribuição nascem de um consenso entre empregador e empregados. Como as avaliações são permanentes, geram motivação para novos desafios, pois a meta é para toda a empresa, incentivando os trabalhadores a agirem de acordo com os interesses da empresa e não de acordo com seus interesses. 
As vantagens fiscais que a lei proporciona entre elas a isenção de encargos sociais e dedução com despesas no Imposto de Renda e, ainda, a não integralização ao salário.
A vantagem também se liga ao resguardo de seus interesses financeiros, pois, se não atingir as metas previamente acordadas, não haverá pagamento de participação e desta maneira, a empresa não será onerada.



Desvantagem: O risco é haver distribuição de recursos financeiros sem que, ao final do período, não sejam atingidas as metas acordadas, nesse caso poderá haver frustração, desânimo e desconfiança dos empregados em relação ao resultado dos números.
Portanto, por ser um instrumento de gestão empresarial, a PLR apresenta mais um recurso importante no planejamento estratégico, pois é possível conseguir que o fator humano da empresa contribua para corrigir possíveis falhas. Na hora de uma dificuldade de mercado, um diferencial deste tipo pode fazer a diferença e fazer com que a organização ganhe em competitividade.



Profº Pedro Stávale Junior, é formado em Ciências Contábeis e Ph.D em Administração Financeira pela Flórida Christian University - USA, atua como diretor adjunto da Faculdade Max Planck e sócio consultor da Valle Soluções Tributárias.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

BUSCANDO RESULTADOS ATRAVÉS DO COACHING

A vivência dos negócios esta baseada na busca por resultados, seja nas empresas, na vida pessoal ou profissional, as pessoas ou grupos sempre estão em busca de satisfazer seus desejos interiores, transformando desejos em resultados tangíveis, fazer dos sonhos e vontades, “combustível” para uma realidade palpável que traga desenvolvimento.


E a palavra chave para estes resultados é o coaching. Esta ferramenta, que se tornou uma forte aliada e de medida competitiva nas empresas e pessoas, busca elevar as competências essenciais de cada participante para atingir suas metas.



Coaching é o treinador, pessoa preparada e capacitada para aplicabilidade desta ferramenta e o coochee, é a pessoa ou time que busca este ‘tutor particular’ para desenvolver habilidades específicas para atingir suas metas; 



O coaching não é uma consultoria nem terapia e sim uma ferramenta de grande poder de transformação no desenvolvimento humano e econômico que, através do autoconhecimento, permite uma nova visão, inserida naquele contexto. Pode ser individual ou para o time todo, este método visa um grande despertar que muda o comportamento e a forma de pensar de muitas pessoas, fazendo com que extraiam o melhor de sua essência, para conseguir através de suas habilidades atingir seus desejos.



Entendendo melhor esta metodologia, ela visa, em um primeiro momento, avaliar as limitações dentro das forças, ameaças, oportunidades e fraquezas do coochee, em vista dos objetivos visados e ao ambiente em que ocorre; assim isto contribui para a definição de um plano que permita alcançar os resultados desejados.



Com estas informações, se facilita a definição das fases do Plano de Ações, com evidências claras de cumprir prazo determinado, recursos necessários e o comprometimento do próprio cliente, frente ao desafio factível.



Seja o empresário, o profissional, qualquer pessoa que busque para si e/ou para seu time a ajuda de um coaching, a consequência é o acontecer de grandiosos diferenciais, que despertam uma nova maneira de pensar. No caso das empresas, podemos citar as atitudes, negócios, tomada de decisão, novos resultados financeiros, comerciais, melhorias no relacionamento humano da empresa, um apoio fundamentado à diretoria e gerência, ofertando uma amplitude maior em seus feitos. Desta forma um melhor entendimento de quais são as tarefas, práticas e responsabilidade deste todo facilita na delegação de tarefas e em atingir as realizações que ali se pretende. Imagine, as possibilidades são muitas e infinitas.



Despertar o gigante interior que mora dentro de você, fazer de suas limitações uma ferramenta poderosa para os negócios e para vida. Ensinando e aperfeiçoando o talento humano que você é, para que consiga, através das melhores práticas, atribuir uma nova roupagem ao seu eu, ao seu time.



Augusto Ratti Filho é professor universitário, administrador formado pela Faculdade de Ciências Gerenciais e Educação de Indaiatuba e Pós graduado em administração de empresas pela FGV

quinta-feira, 28 de abril de 2011

AO TRAÇAR UM OBJETIVO, SEJA "SMART"

Qual é o segredo para se alcançar algum objetivo? Será que os grandes líderes que conhecemos atualmente, nunca se frustraram com seus planos?

Um exemplo interessante é de Steve Jobs que, em 1976 fundou a conceituada empresa Apple e, nove anos depois, foi demitido pelo conselho administrativo da empresa, no entanto, hoje a Apple é uma das mais valorizadas marcas e quem está no controle? Exatamente, o seu fundador, Steve Jobs.

Quando se tem um forte comprometimento com o objetivo descrito, disposição para enfrentar novos desafios e o desejo de fazer seus planos prosperarem é possível sair do fracasso para a redenção e reverter difíceis situações.
Ao definir nossos objetivos é comum fazermos uma grande lista, porém, como saber quais nos trarão benefícios e quais não serão bem sucedidos?
Existe uma técnica simples que você pode aplicar em todos os objetivos de sua lista, e assim, obter a resposta da pergunta acima. 
Primeiramente, lembre-se que, ao definir seus objetivos, você deve ser SMART ou inteligente, traduzindo do inglês e, para cada objetivo, relacione o significado de cada letra com as respostas que você julgar necessárias para evidenciar suas atividades no plano de ação.
Como exemplo, suponha que um dos seus objetivos seja a compra de uma máquina:



S = Specific (Específico): Seja específico, quanto a marca, modelo, configurações, acessórios, etc.



M = Measurable (Mensurável): Detalhe a quantidade necessária, custo da compra, transporte, manutenção, treinamento pois, se não for possível medir, não será possível gerenciar. Escolha um objetivo com progresso mensurável e estabeleça critérios concretos para medir o êxito.



A = Agreed Upon (Acordado com os Interessados): Envolva todos os interessados (stakeholders) neste processo de compra, tais como: operador de máquina, coordenador, supervisor, engenheiro, comprador e fornecedor.



R = Realistic (Realista): Este objetivo está dentro da minha capacidade de realizar? Certifique-se de que a compra esteja consistente com seus outros objetivos e alinhada com as metas da empresa.



T = Time (Tempo) = Defina um cronograma para a compra: data de compra, entrega, pagamento, instalação, try out, setup entre outros. Sem limite de tempo, não existe urgência para começar a agir imediatamente.



Quanto maior for o detalhamento, maiores serão as possibilidades de sucesso. É preciso ter total controle das futuras situações e saber priorizá-las, pois mesmo tendo excelentes ideias, bom planejamento e controle dos seus objetivos, existem fatores externos que estão fora do nosso controle, que podem influenciar diretamente os nossos objetivos.



Ronaldo Cattaneo é engenheiro no campo de provas da GM, Bacharel em Engenharia de Produção Mecânica, Tecnólogo em Processos de Produção e pós graduando em Gerenciamento de Projetos pela FGV

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A INFLUÊNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL NOS RESULTADOS DA EMPRESA

Clima Organizacional pode ser compreendido como a qualidade dos relacionamentos dos membros da organização, da influência destes sobre os comportamentos das pessoas e dos resultados que podem ser obtidos através deles.
Compreendendo esta realidade, pode-se afirmar que o clima organizacional tem ligação direta na motivação dos colaboradores e, em consequência, nos resultados que esta organização poderá obter (positivo ou negativo).
Estudar o clima organizacional e os mecanismos que afetam os sentimentos que circundam a estrutura é a base para compreender e modificar o desempenho das pessoas e da organização, tornando-a mais competitiva.
Em uma abordagem humanística da Administração, pode-se afirmar que quando a empresa preocupa-se exclusivamente com sua sobrevivência financeira e maior eficiência para o alcance dos lucros, ela pode gerar um conflito organizacional grande que é justamente o choque entre os objetivos da organização e os objetivos individuais dos colaboradores.
Torna-se, neste caso, imprescindível conciliar e trabalhar as duas funções básicas da empresa: a função econômica – produzir bens ou serviços para garantir equilíbrio externo e ela poder sobreviver, e a função social – distribuição de satisfações entre os seus participantes, para garantir o equilíbrio interno.
O clima organizacional pode ser medido tanto pelos indicadores de satisfação dos colaboradores, através de pesquisas de clima e questionários técnicos, quanto pela análise de satisfação dos clientes, frente aos produtos ou serviços entregues, indicadores de perdas ou refugos, e, ainda, pela quantidade de clientes que se afastaram das organizações.
Afirmar que aplicar uma política salarial acima do Mercado tornará o clima organizacional adequado pode ser uma leviandade, pois apenas o salário não tornará o colaborador satisfeito. Após pagar suas contas e usufruir por algum tempo do salário, ele passará a verificar que existem outras coisas que ele gostaria de ter, e voltará a trazer esta frustração para a organização.
Em uma visão geral, existem outros fatores, além de salários dignos, que tornam o Clima Organizacional mais agradável e competitivo. Fatores como: Comunicação, Liderança, Ambiente de Trabalho, Segurança na Empresa, Satisfação Técnica, Benefícios oferecidos, políticas claras (Salarial, Carreira, etc.), interação com clientes internos e externos, orgulho e reconhecimento, dentre outros.
Criando um ambiente saudável, com colaboradores motivados e comprometidos, políticas claras de ação, produtos ou serviços de qualidade, a organização passa a obter resultados competitivos e a reter seus talentos para inovação tecnológica ou criação de produtos e serviços diferenciados.

Carla Borges é psicóloga, pós-graduada em Administração de RH, consultora, professora universitária, presidente da AIMI e da Comissão Municipal de Empregos, e sócia da Phoenix Assessoria Empresarial.

NEM SÓ O PRESIDENTE É LIDER

A liderança de uma organização não pode ser uma atribuição exclusiva de seu presidente. Todos os que compõem o sistema de liderança (diretores, gerentes, supervisores etc.) devem também ser líderes de suas respectivas equipes. É certo que nas organizações bem gerenciadas é responsabilidade do presidente definir a razão de ser da organização e seus alvos futuros, mas deve caber aos líderes intermediários o papel de conduzir suas equipes na direção comum que for definida.

Assim, se a alta direção definir como diretrizes a serem seguidas a otimização da produtividade dos recursos produtivos e o atendimento rápido e pontual do cliente, sem perda de qualidade, caberá a todos os setores realizar esforços para que tais diretrizes se transformem em realidade. Como exemplo, a liderança de um setor como o de manutenção deverá questionar-se sobre o que fazer para, no próprio setor, fazer valer tais diretrizes. O mais provável é que definirá como sua missão otimizar o tempo de operação dos equipamentos, aos melhores custos possíveis, visto que equipamentos parados podem comprometer os objetivos maiores de rapidez e pontualidade, e manutenção muito cara compromete os custos. 

Em outras palavras é certo que é recomendável que todas as organizações tenham bem definidas sua missão ou razão de ser e sua visão (futuro desejado), mas também é importante que cada líder, de cada área da organização, também saiba definir com clareza, e saiba comunicar aos seus liderados, qual a missão (razão de ser) de sua própria área, e no que essa missão contribui para a realização da missão da organização como um todo, tarefa essa não tão óbvia como parece ser.

Para que o líder de um setor possa definir a missão ou a razão de ser do seu próprio setor é recomendável que saiba quem são os clientes do setor, quais as necessidades desses clientes e como elas podem ser atendidas. Para tanto é importante que se entenda que:

O cliente de um setor não é necessariamente o cliente externo. Na verdade, muitas áreas trabalham para clientes internos, entendidos estes como destinatários, ainda que possivelmente intermediários, de produtos de processos internos. Assim, por exemplo, numa indústria automobilística, o setor de pintura é um cliente interno de um setor de montagem, que por sua vez, é cliente interno do setor de estamparia; os funcionários, em geral, são clientes internos, dos serviços de higiene e limpeza (entendidos aqui como clientes coletivos) e são clientes internos (individuais) do serviço de restaurante. Muitos outros setores trabalham para clientes internos: recrutamento e seleção, folha de pagamento, compras, contabilidade, contas a receber, planejamento e programação da produção e informática, entre outros.
Entendidos quem são seus clientes do setor, a tarefa seguinte será a de buscar conhecer as necessidades desses clientes, respeitadas as diretrizes organizacionais. No caso de clientes internos, o que se espera é que a liderança de cada setor saiba entender o que tais clientes precisam para poder bem cumprir com suas respectivas missões.

Conhecidos os clientes da área de atuação e suas necessidades resta definir os ‘produtos’ que atendem da melhor forma essas necessidades. Claro que, no caso a palavra ‘produto’ deve ser entendida como o resultado de um processo e não necessariamente se confunde com o produto que a organização entrega aos seus clientes externos. Assim, por exemplo, os equipamentos funcionando podem ser considerados como ‘produto’ da manutenção; banheiros limpos são o ‘produto’ do setor de limpeza, vagas preenchidas são o ‘produto’ do setor de recrutamento e seleção e assim por diante.

Definida a missão da área, o passo seguinte é o da definição dos objetivos da própria área, sendo recomendável que a esses objetivos sejam associados indicadores de desempenho, para os quais possam ser estabelecidas metas a serem atingidas em determinados prazos e definidos planos de ação para que tais metas possam ser alcançadas.
O passo seguinte talvez seja o mais complexo: caberá à liderança intermediária fazer suas equipes trabalharem para que as metas sejam alcançadas. Para tanto, o que se espera é que essa liderança utilize de boas formas de mobilização de sua equipe de trabalho e de bons mecanismos de avaliação de desempenho e tenha, ainda, meios para premiar o bom desempenho.

Fábio Gomes da Silva, mestre em Administração, 
professor do ensino superior e consultor em excelência da 
gestão pela eDigital Consultoria e Treinamento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Encontro na Tulha do Casarão marca primeiro Exsa Café e Cultura

A Exsa Incorporações promoveu no domingo, 20 de março, o primeiro Exsa Café e Cultura, com o professor de arquitetura Eduardo Salmar, da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) e membro do IPR (Inovação e Pesquisa para o Restauro) Instituto da Unicamp.

Salmar é uma das maiores autoridades brasileiras em arquitetura de barro e o encontro, que aconteceu na Tulha do Casarão do Pau Preto, teve como tema "Preservação do Patrimônio Histórico: Uma visão contemporânea",

e contou com um público de mais de 70 pessoas.
O evento marca o início de um trabalho de discussão cultural, promovido pela empresa que restaurará e preservará um muro de aproximadamente 50
metros, construído em taipa-de-pilão, há mais de 160 anos, e que está em
uma propriedade, na região central do município de Indaiatuba. No local será construído um edifício de 17 andares.
O palestrante abordou aspectos históricos da taipa-de-pilão e o trabalho a ser desenvolvido para o restauro, além de traçar um paralelo entre a tecnologia disponível hoje para a construção civil e as antigas técnicas de edificação.
Mais informações 
EXSA Incorporações // www.exsa.com.br

NÓS, OS SMARTPHONES E AS EMPRESAS

Nós e os Smartphones


Lembro como se fosse hoje quando acessei a internet pela primeira vez, morava no interior de São Paulo, acessava um provedor na capital (por isso os acessos eram escassos e noturnos pra ficar mais barato) e a ideia de não ter limites e da abstração de onde estava o conteúdo me fascinava.

Era a internet nascendo! E-mails, conversas online com pessoas do mundo todo, etc., eram difíceis de explicar, e convencer as pessoas de que isso mudaria a vida de todos também.

Lembro-me, como se fosse hoje, quando uma operadora de celular trouxe o primeiro smartphone com um rudimentar Windows Mobile para o Brasil. Eu achei que essa coisa de "smartphone" ia dar samba. Minha cidade do interior de São Paulo é prolífica na produção de médicos, logo, tive uma ideia bacana e quase impossível para a época, devido aos altos custos envolvidos: médicos com uma base de dados armazenada na internet e acessível do consultório, plantão do hospital e no celular recém lançado. O termo 'computação na nuvem' não existia ainda.
Argumentos de que isso daria certo não faltavam, afinal, o pequeno celular com Windows Mobile poderia acessar a internet, um app acessaria os dados na nuvem e permitira mobilidade total. E-mails e dados poderiam ser atualizados em tempo real, fotos poderiam ser tiradas e armazenadas na internet, dentre outras coisas. Era um mundo fantástico!
Logo entrei em contato com a operadora que detinha a exclusividade do aparelho, e, para minha surpresa, nem eles acreditavam muito na coisa, embora oferecessem, aos desenvolvedores cadastrados, desconto na aquisição e até treinamento. Eles acreditavam no active sync (quando o smartphone é sincronizado com o PC via cabo) e eu, viajando na internet. Frustrado, deixei meus planos prá lá, e fui cuidar da vida!



Nesse meio tempo...

Vimos os celulares com Windows Mobile evoluírem na sua forma, mas estacionarem no conceito, fazendo-nos acreditar que deveríamos ter um 'minicomputador' em mãos. A Nokia e seu valente Symbian faziam a mesma coisa bem como a Palm e seu Treo, que era o fantástico Palm que fazia ligações.

Todos tentavam fazer a mesma coisa, mas faltava muito poder computacional e capacidade de armazenamento para que os Smartphones fossem levados a sério. O tempo foi passando.



O chacoalhão!

Paralelamente vimos surgir MP3 Players, e, ao contrário do que todos pensam, não foi Steve Jobs que inaugurou a categoria com o iPod! Haviam players muito bacanas, anos antes dele, como Rio Player da Diamond Multimedia. Mas mr. Jobs viu o Rio Player, que tinha controles circulares, exatamente como os iPods originais, colocou nele uma telinha legal (mesmo mono), controles elaborados e a click wheel. Nascia assim o MP3 player que foi pai de toda revolução que vemos hoje.

As empresas então viram que unir um MP3 player e um celular dava jogo, embora mr. Jobs lutasse bravamente contra dizendo que seus consumidores desejavam relaxar, desligar do mundo e não atender a ligações telefônicas.
Eu gostei da ideia, e comprei um Motorola Rokr! Era horrível, bugado, mas, quando funcionava, atendia bem ao que eu esperava. Logo mr. Jobs começou a ver que talvez seus consumidores achassem legal usar apenas um gadget no bolso ao invés de dois. Apple + Motorola (sim, Motorola!) lançaram o primeiro iPhone.
Era um Motorokr sem o software horrível da Motorola que foi substituído pelo software do iPod, além de substituir o preto do Motorokr pelo branco do iPod! Suspeito de que, embora tenham vendido pouco (aqui no Brasil) mr. Jobs sonhou com voos maiores. E a Apple lançou o iPhone!




A revolução!

Confesso, eu ri quando vi o iPhone pela primeira vez.

Por que eu deixaria de comprar um celular com Windows Mobile, onde eu podia instalar aplicativos desenvolvidos por qualquer um, enquanto a Apple em sua mania "protetora" só permitia aplicativos desenvolvidos pela própria Apple?
Como é que um dedo poderia ser mais preciso que uma Stylus (uma canetinha usada antigamente para fazer as coisas nos Palms e nos Windows Mobile)? Não demorou muito para que hackers quebrassem a proteção da Apple e começassem a desenvolver aplicativos pro iPhone, e havia muita gente pensando como eu, principalmente nas empresas.
Mr. Jobs percebeu isso logo e mudou de opinião lançando o primeiro SDK (Software Development Kit ou kit para o programador desenvolver) para o iPhone, e virou o mercado de cabeça para baixo.
Sucesso total, jogou a Microsoft no limbo dos smartphones, colocou a Nokia e seu onipresente Symbian num escorregador do topo pra baixo e acendeu uma luz no Google, que logo criou o Android.
Sucesso com o público em geral, hoje os smartphones são indispensáveis no mundo corporativo.



Nós, os Smartphones e as empresas

Bem, depois do lançamento do iPhone, todos conhecem a história, e não será preciso 'chover no molhado', vamos direto ao que nos interessa.

Informação é o que move as empresas, e os executivos precisam ter fácil acesso a elas. Velocidade, qualidade e disponibilidade são essenciais, e é aqui que os smartphones entram em nossas vidas.
A velocidade é garantida por um grande poder computacional, capaz de rodar apps (aplicativos) ou webapps (páginas web que fazem o acesso aos dados da empresa) corporativos cada vez mais complexos, fornecendo a qualidade da informação, e a disponibilidade faz com que essa informação esteja acessível quando você precisa, e não quando alguém termina de processá-la e organizá-la.
Isso permite que você possa ser mais proativo ao invés de reativo, acessando os dados e tomando as decisões corretas quando necessário ou quando aquele 'insight' aparece, e ele não escolhe hora nem lugar para aparecer. 
Também é importante quando uma reação é necessária, o tempo de reação é reduzido drásticamente. Trabalho como desenvolvedor, numa empresa líder na América Latina em HDTV, e como desenvolvedor, faço plantões e preciso ser encontrado a qualquer hora do dia ou da noite. Meus superiores precisam estar cientes de todos os problemas/soluções do plantão na hora em que eles acontecem, e não são raras as vezes que precisam tomar decisões com base nessas informações.
Os smartphones são essenciais nessa situação toda. Quando um problema acontece, um email é disparado, e um aviso salta na tela do meu smartphone, que está ligado ao servidor de emails da empresa, posso então acessar o site da empresa e avaliar o problema ainda na tela do meu smartphone.
Como você pôde ver, sou acionado e tomo decisões no instante em que o problema acontece. Disparo emails para os departamentos envolvidos solicitando a verificação dos problemas que detectei ou, caso uma ação da minha parte seja necessária, meu smartphone passa a ser um modem, onde conecto o notebook e atuo para corrigir o problema.
Tudo isso em menos de cinco minutos, não importa onde eu esteja. Numa situação normal, não preciso ficar preso em casa para atuar no plantão com eficiência.
Vamos retirar o smartphone dessa equação e avaliar o tempo de reação. Sou acionado, e se não estou em casa ou na empresa, tenho que me deslocar para o local mais próximo, e em São Paulo, embora eu more bem localizado e a empresa também esteja bem localizada, qualquer deslocamento não demora menos que 30 minutos e uma hora é um tempo normal de deslocamento. Só aí poderei ler o email e tomar decisões.
Imagine a frustração de levantar no meio de um jantar agradável, ir pra casa e descobrir que foi acionado indevidamente? Vamos pensar agora, numa ideia embrionária que tive anos atrás. Um médico com um número grande de pacientes os visitas no hospital, deve confiar na memória, mesmo passado a noite acordado num plantão para avaliar o progresso de um paciente? Também deve confiar na memória para avaliar uma interação medicamentosa? Vidas estão em jogo. Colocando um smartphone nessa equação, podemos minimizar erros e agilizar processos.
Algumas empresas ainda não perceberam que os benefícios superam os custos dessa operação. Acredito, inclusive, que os custos já não são tão altos como os que tornaram inviável aquela minha ideia de anos atrás. Minutos e trafego de dados ilimitados são quase o padrão das operadoras de telefonia celular, que até oferecem smartphones de graça para planos empresariais.
Ainda está em dúvida? Comece então devagar. Empresas oferecem internet no celular por R$ 0,50 ao dia no pré-pago, faça um teste e passe a ler seus emails quando você quiser e não apenas quando puder. Arrume uma forma de medir o ganho em produtividade em sua vida. Pense no tempo entre o telefonema e o acesso a informação depois me conte.



Camilo Pedroso é desenvolvedor Web na SKY-HDTV

Lançamento do livro - GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE - 2ª edição

As organizações são um conjunto de processos complementares entre si, que culminam em produtos ou serviços destinados a clientes.
A razão de ser desses processos é simples: atender as necessidades e expectativas de seus respectivos clientes e, para tanto, as organizações devem ter bastante claro quem são os clientes-alvo de seus processos, bem como o que eles almejam.
É exatamente desse tema que trata Gestão do relacionamento com o cliente, nesta segunda edição renovada, ao discutir assuntos como definição do conceito de cliente, clientes como início e fim dos processos organizacionais, segmentação de mercado e identificação de clientes-alvo, identificação e priorização das necessidades e expectativas de clientes, e tratamento das manifestações dos clientes (solicitações, reclamações e sugestões).
Por fim, o livro trata da compra impulsiva e da dissonância cognitiva, temas essenciais quando se discute o comportamento dos clientes e das organizações. A obra inclui um capítulo dedicado ao estudo de um caso que discorre sobre a avaliação da satisfação de clientes. Este capítulo está disponível na internet aos leitores interessados. 
ISBN: 8522111057 ISBN13: 9788522111053 Categoria: Marketing e Comunicação Copyright: 2012 Número de páginas: 360 Preço: R$ 44,90

Fábio Gomes da Silva e Marcelo Socorro Zambon

PREFEITURA DE INDAIATUBA PROPORCIONA O PRIMEIRO EMPREGO A 562 JOVENS ESTAGIÁRIOS

Informe Publicitário

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MERCHANDISING DO MERCHANDISING


Quero aqui defender a importância do merchandising nos veículos de comunicação. Não existe nada melhor para a divulgação de um produto quanto o depoimento de alguma grande personalidade elogiando, indicando, experimentando, usando seja lá o que for que o cliente queira vender. 

O merchandising prá alguns é um mal, porém prá mim, sendo ou não um mal, é um mal necessário, principalmente em obras de ficção que retratam a realidade e o dia a dia das pessoas. Ora, se eu tomo uma Coca-cola, uso Avon, Ando de Renault, bebo Brama, por que os personagens das novelas também não podem usufruir desses deliciosos bens de consumo? 
Na verdade o merchandising parou de ser mero figurante nas cenas das telenovelas, realyte show, seriados, filmes, enfim... para figurarem como verdadeiros protagonistas, causando assim um certo exagero nas inserções de um produto à trama. 

CENA XV – SALA DE JANTAR
CAM – Humberto Augusto e Augusto Humberto, os gêmeos, na mesa com os pais.

PAI – Humberto Augusto, me passa a Coca Cola...
H. AUGUSTO – Claro, papai, mas só se o senhor me passar a travessa com o peru da Perdigão.
PAI – Está bem, Humberto Augusto, aqui está o peru da Perdigão
H. AUGUSTO – Obrigado papai... toma a sua Coca Cola... que da mais vida a tudo pode crer... 
MÃE – Augusto Humberto, serviu o tênis da Adidas que eu te comprei?
A. HUMBERTO – Ficou ótimo mamãe. Oh... oh... oh... vocês estão sentindo esse cheiro?
H. AUGUSTO – Não fui eu...
A. HUMBERTO – Esse cheiro delicioso de perfume feminino do Boticário. É a minha amada que está chegando.

Entra maria das dores, a mocinha

MÃE – Nossa, querida, que linda essa sua roupa...
M DAS DORES – Comprei nas lojas Marisa em 12 vezes no crediário e sem juros... Oh, meu amor, precisei vir, eu não conseguia mais ficar sem você.
A. HUMBERTO – Oh amada... Beije-me...

Slow motion, um corre em direção ao outro. Quando vão se encontrar ela passa direto por ele e pega a garrafa de Coca Cola, da um enorme gole.

M. DAS DORES – Ahhh, meu amooorrr, eu precisava de você, amada Coca Cola, para saciar minha sede.

Abraça ternamente a garrafa, câmera vem fechando em zoom até big close.

SON – Musica romântica

Corta! E assim termina a cena sem absolutamente nada do conteúdo da novela ser mencionado. Acho sinceramente um certo exagero, porém bendito sejam os merchandising, pois é deles e de todo horário comercial que milhares e milhares de profissionais de TV, rádio, cinema, teatro, sobrevivem e garantem seus empregos, assim como os produtos mencionados vendem mais aquecendo a economia. E o que é melhor, pinta um jabá (dinheiro) bem interessante na mão do artista que da o depoimento.
Eu, como redator de televisão há aproximadamente trinta anos... de mil novecentos e Bozo, sou tão a favor dessa forma de divulgação que acabo de fazer um merchandising do merchandising nessa minha crônica. 

William Tucci é autor de vários livros infantis publicados pelas Editoras Scipione e Ática, atua como redator e diretor há 30 anos com passagens pelo SBT, GLOBO, RECORD E BAND, autor de vários espetáculos teatrais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Otimização de custos e visibilidade na mídia são estratégias para empresas que buscam resultados em feiras e eventos


Organizar um evento não é tarefa fácil. Pensar em todos os detalhes requer muita paciência e concentração. Para otimizar tempo e custos algumas empresas optam por terceirizar este serviço. Como esta demanda vem crescendo continuamente, muitas empresas vêm se especializando no gerenciamento destes projetos.


A Lance Comunicação é uma delas. Com seis anos de mercado, a empresa, sediada em Indaiatuba (SP), gerencia todo o projeto de comunicação corporativa para a realização de feiras e eventos. Além de otimizar o tempo do cliente, centralizar este trabalho em uma empresa capacitada reduz o custo do evento. 

A Lance contrata, coordena e acompanha desde organização e staff, montagem de estande, locação de mobiliário, equipamentos de áudio visual e coletores de dados, contratação de recepcionista e modelos, seguranças e buffet. Paralelo a isso, conta ainda com uma equipe formada por profissionais da área de comunicação, que elabora uma estratégia de divulgação da participação do cliente em feiras e eventos, sugerindo ferramentas que se adequem à ação, de acordo com cada cliente, entre elas folder, vídeo institucional, press kit, brindes, assessoria de imprensa, divulgação institucional e promocional em mídia espontânea.

Participar de feiras e eventos é, comprovadamente, uma estratégia que viabiliza a geração de novos negócios. “Na última Country Fair tive oportunidade de conhecer o trabalho de uma banda country e acabei contratando-a para a Festa de Indaiatuba. Aproveitei a ocasião para realizar algumas reuniões e saí de lá com um novo fornecedor”, comenta o presidente da Festa do Peão, Sérgio Almeida.

Coordenar um projeto como este requer tempo e network, por isso que a Lance Comunicação é uma empresa que prima pela excelência e por isso está habilitada para oferecer este pool de serviços.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

TERCEIRIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO DEPARTAMENTO PESSOAL

Atualmente a terceirização da Administração do Departamento Pessoal é uma estratégia cada vez mais adotada em todo o mundo, como forma de aumentar a competitividade das empresas e permitir que elas se dediquem com exclusividade aos seus próprios negócios. Com a função do RH entregue a terceiros especializados, esse setor também se torna mais forte, porque fica sob cuidados de pessoas com ampla experiência na área, bem como a terceirização pode economizar até 50% do custo fixo do Departamento Pessoal, propiciando maior estabilidade financeira, pois na terceirização os custos fixos do departamento se transformam em variáveis, através da cobrança proporcional ao número de funcionários.
A proposta da terceirização da área trabalhista é oferecer serviços de qualidade e pontualidade proporcionando a empresa reduzir custos com a gestão de pessoal, tais como: redução da mão de obra, redução com encargos trabalhistas, eliminação de custos com manutenção de sistemas informatizados e custos com atualização dos profissionais da área.
O Grupo Advance assume a responsabilidade
das atividades da Administração do Departamento Pessoal, envolvendo desde a admissão até rescisão de funcionários, rotinas de folha de pagamento e suas decorrências.
Contando “quiosques” de consulta via Web, possibilitando maior
flexibilidade e agilidade na obtenção de informações.

Mais Informações Group Advance - www.groupadvance.com.br

terça-feira, 12 de abril de 2011

FÁBRICA DE SOFTWARE - UM CONCEITO QUE SE TORNOU REALIDADE

Nos dias de hoje, caso tenha-se que resolver alguma necessidade de sua empresa através de um software, o que é preciso levar em consideração? Desenvolver ou comprar? Podemos desenvolver uma solução do zero ou comprá-la pronta? A resposta vai depender da necessidade particular de cada uma e se existe a solução no mercado. 

A principal vantagem no desenvolvimento de software sob medida é o controle que a empresa tem sobre o que foi desenvolvido, podendo assim modificá-lo a qualquer momento, conforme o cenário atual, garantindo assim alguma vantagem estratégica. Por outro lado, o tempo de desenvolvimento pode ser um problema, pois quando o software estiver pronto já pode estar obsoleto em virtude da necessidade da empresa ser outra ou o avanço da tecnologia já exigir outra solução. Como tempo é dinheiro e na área de TI o tempo voa, as empresas vêm buscando soluções de terceirização para desenvolvimento de software; elas começaram a investir em produtos personalizados buscando competitividade e redução de custo. Neste cenário é que as fábricas de software surgiram. 

Em uma fábrica de software as etapas do processo de criação do produto são: 
• Conceber: Entender a necessidade da empresa e propor soluções adequadas;
• Desenhar: Especificar o uso de uma forma clara para que as expectativas sejam alinhadas;
• Desenvolver: Desenvolver a solução conforme as etapas anteriores;
• Testar: Testar, seguindo normas de qualidade pré-definidas;
• Entregar: Treinar os usuários, instalar e acompanhar a utilização do produto;
• Manter: Manter o produto sempre adequado ao novo cenário.
Utilizando-se de uma metodologia como a descrita acima, uma fábrica de software busca entregar um produto construído através de etapas bem definidas e utilizando ferramentas de controles e, em cada etapa, é possível medir a qualidade do que está sendo entregue e ter maior eficiência no controle de prazos e custos do projeto, trazendo assim uma série de benefícios para as empresas que poderão com isso estar focadas no seu negócio. 



Heverson Gomes atua na área de Tecnologia da Informação desde 1986. 

Foi colaborador da TOTVS de 1993 a 2004. 
Hoje é sócio-fundador da HCCONSYS, empresa de consultoria 
e desenvolvimento de Sistemas de Gestão Empresarial.

sábado, 9 de abril de 2011

Nem só o Presidente é Lider - Edição 7 Gestor Atual

Inovação constante ...
Caros Leitores,
Muito se tem discutido no âmbito empresarial sobre o papel do líder e o que significa liderar. Motivados por este questionamento constante, publicamos como assunto de capa o tema Liderança, por meio do artigo "Nem só o presidente é Líder", escrito pelo professor Fábio Gomes da Silva, um apaixonado pelo universo da Administração, representando a ANGRAD (Associação Nacional dos Cursos em Administração em São Paulo), e um dos precursores na disseminação dos critérios de excelência e avaliador do
PNQ - Prêmio Nacional de Qualidade.
Nesta 7ª edição do Informativo Gestor Atual abordamos ainda assuntos de extrema relevância à moderna gestão empresarial, como PLR (Participação em Lucros e Resultados), Coaching, Geração Y, SMART, gestão organizacional baseada em valores, entre outros temas atuais da gestão organizacional.
Chamamos especial atenção ao artigo sobre Merchandising escrito por Willian Tucchi, experiente redator do mais valorizado meio de comunicação, a televisão!
Não podemos ficar à margem da explosão causada pela evolução tecnológica da telefonia mobile, que vem proporcionando diversas formas de "inovar", em todos os aspectos e áreas da empresa, dos processos administrativos à produção, mas principalmente nas relações humanas, ou seja, diversas formas de interação com o cliente.
Com muita satisfação, publicamos o Informativo Gestor Atual edição 7, contando com a participação de profissionais com grande relevância no cenário empresarial, direcionado à você, nosso leitor.
Boa Leitura!

Educação: os males dos termômetros

Segundo o ranking, nenhuma de nossas universidades pertence ao seleto grupo das 100 instituições com melhor reputação no mundo. E se tivéssemos algum representante na lista?

Para muita gente, o Times Higher Education, ranking produzido por um veículo de comunicação do Reino Unido, trouxe uma má notícia sobre o ensino superior brasileiro. Segundo o ranking, nenhuma de nossas universidades pertence ao seleto grupo das 100 instituições com melhor reputação no mundo. O mesmo não acontece com os demais países que compõem o Bric (Rússia, Índia e China), que conseguiram ser representados.


Parece mesmo uma notícia ruim. Nem entre as cem? Vamos mesmo de mal a pior. Mas, espere: e se tivéssemos uma felizarda no topo – vamos dizer, a USP, a Unicamp, a UFRJ? O noticiário seria positivo e talvez animasse autoridades públicas a colher os frutos do prestígio, com dados sobre publicações científicas, número de doutores e outros indicadores das avaliações da área.



Mas, de resto, tudo continuaria como dantes no quartel de Abrantes – como diziam os franceses durante o Império Napoleônico, ainda no início do século XIX.



Ocorre que gostamos de rankings, e nos apegamos à posição na tabela, sem sequer saber o que foi avaliado, quem avaliou, com que critérios, com qual confiabilidade. Isso, de certa forma, torna menos penosa qualquer reflexão mais profunda sobre os problemas reais – e é o que temos feito. Vamos escolher uma escola? Veja lá quem está no topo das listas do ENEM. Uma faculdade? Busque a mais concorrida.



Na Educação, essa postura mostra o quanto a sociedade está distante das causas de nossos problemas educacionais. A dura verdade é que padecemos de um mal sistêmico, estamos na UTI. Se tivéssemos cravado na lista do Times uma ou duas universidades, seria o mesmo que esperar que o doente levantasse por mover um dedo. Não mais do que isso.



Muitas vezes, os termômetros dos rankings nos afastam das causas das doenças. O mal da baixa qualidade na educação é complexo demais para caber em tabelas classificatórias. Ele tem raízes históricas e se estende desde as séries iniciais da escolaridade.



Temos uma agenda de problemas típicos do século XIX. Precisamos nos perguntar por que nossos governos (e nossa sociedade) optaram por sacramentar um ensino superior que é reconhecidamente caro e burocratizado, com um custo-aluno que já foi estimado em US$ 15 mil/ano, enquanto nossas crianças e jovens estudam em escolas com péssima infraestrutura, professores mal pagos e sem laboratórios e bibliotecas. Necessitamos urgentemente descobrir porque nossas crianças chegam ao Ensino Fundamental II com habilidades de leitura tão parcas. Temos de saber como se qualificam populações de jovens e adultos, em um mercado de trabalho que demanda cada vez mais conhecimento.



Se compararmos com a escola pública básica, veremos que nosso ensino superior tão somente reflete as contradições colossais do Brasil: estamos, nas universidades públicas, muito à frente do que seria de se esperar – ainda que não sejamos tão brilhantes como gostaríamos.



Mas ninguém pode conscientemente defender ou se conformar com a precarização do ensino superior. Muito ao contrário: temos de ter uma universidade de excelência – e não para poucos, como acontece hoje, mas para todos. Mas não dá mais para fixar nossas lamentações no termômetro, sem atacar de uma vez e como um país a origem de todas as doenças: a falta de prioridade com que nós, como nação, sempre tratamos a educação de nossas crianças e jovens.



Francisca Romana Giacometti Paris - diretora de Serviços Educacionais do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br) e do Agora Sistema de Ensino (www.souagora.com.br), pedagoga, Mestre em Educação e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP) 



Fonte: www.administradores.com.br