terça-feira, 13 de setembro de 2011

Evento realizado em setembro movimenta mercado das flores e gera lucros para região metropolitana de Campinas

Moinho símbolo de Holambra
Setembro lembra primavera, que lembra flores e o roteiro turístico na Região metropolitana de Campinas é a 30ª Expoflora. Realizado todo mês de setembro, em Holambra, interior de São Paulo, o objetivo principal do evento é o resgate dos aspectos culturais e sociais da Comunidade de Holanda. Além do encanto das mais diversas flores, de uma viagem na cultura e gastronomia holandesa, a Expoflora reflete na economia da região e, é o maior evento de flores e plantas ornamentais da América Latina. Além de contribuir com a elevação do município na categoria de Estância Turística do Estado de São Paulo.

Para realizar este evento o investimento é cerca de três milhões e meio de reais gerando 1.800 empregos diretos e cinco mil vagas diretas ou indiretas. São 22 ambientes projetados por 42 profissionais, entre eles paisagistas, arquitetos, decoradores e designers. O evento reflete na economia da região entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões nas cidades localizadas num raio de 80 quilômetros de Holambra e, também no mercado nacional das plantas e flores.

Cooperativa Veiling Holambra
Detentora de quase 40% do mercado atacadista de flores e plantas ornamentais, a Cooperativa Veiling Holambra é hoje o maior centro comercial da América Latina, único no gênero. Seu moderno Complexo, inaugurado em 2009, abriga uma infraestrutura similar ao que há de mais avançado no mundo no setor de perecíveis. Projeto este, desenvolvido exclusivamente para suprir as necessidades logísticas e comerciais da cadeia de flores e plantas em âmbito nacional.



Tradicional desfile flores Expoflora

Hoje, com crescimento estimado em torno de 12% ao ano, o promissor mercado brasileiro movimenta, segundo a Câmara setorial, órgão ligado ao Ministério da Agricultura, cerca de quatro bilhões de reais, onde mais de 310 milhões de reais devem ser recorrentes de negociações realizadas pela CVH durante 2011 somente em transações nacionais, visto que desde 2009 a cooperativa não faz mais exportações. 


O sistema de leilão reverso, originário na Holanda, é o principal atrativo para as empresas atacadistas, que vêem nesta forma de comercialização rapidez e agilidade nas transações, permitindo a negociação de grandes quantidades de produtos de forma organizada, séria e transparente. O processo favorece ainda a expedição de produtos à pronta entrega distribuídos simultaneamente conforme a realização das compras.


Durante os dias de maior movimento circulam pelas dependências da CVH cerca de duas mil pessoas, entre colaboradores e funcionários ligados as empresas prestadoras de serviços, compradores, associados e demais profissionais ligados direta ou indiretamente ao meio. 


Sendo considerado modelo de gestão cooperativista, o almejado projeto da CVH ganhou destaque no cenário empresarial principalmente pela decisão de seus cooperados, hoje quase 300, que acreditam e apostam no potencial do mercado nacional de flores e plantas.

Veiling Holambra em números

Área Total: 800.000 m ²;
Área Construída: 67.000 m ²;
Área em Construção: 21.000 m ²;
Área Climatizada: 55.000 m ²;
Tribuna: 338 terminais (com ampliação, 446);
Carregamento: 155 docas (com ampliação, até 450);
Câmera Fria: 4.400 m ²;
Escritórios para Clientes: 2.500 m ²;
Módulos locados: 26 completos e 26 individuais;
Clientes: cerca de 500 ativos;
Fornecedores: cerca de 300 cooperados;

Colaboradores: 360 funcionários.

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