quarta-feira, 9 de novembro de 2011

INDAIATUBA É A 2ª CIDADE DA RMC NO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DA FIRJAN

Eliandro Figueira ACS/PMI


IFDM analisa dados de Emprego & Renda, Educação e Saúde

A Prefeitura de Indaiatuba recebeu nesta segunda-feira (8) as informações sobre o Índice Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) de Desenvolvimento Municipal (IFDM). De acordo com os dados Indaiatuba é a segunda cidade da RMC (Região Metropolitana de Indaiatuba) com o melhor índice de desenvolvimento municipal.
O índice de Indaiatuba divulgado em 2011 com ano base de 2009 é de 0,9164 o segundo melhor da RMC ficando atrás de Paulínia com o índice de 0,9290. Em âmbito nacional e estadual Indaiatuba ocupa a 6ª colocação. Desde 2005, Indaiatuba está entre as dez cidades do Brasil com o maior IFDM, naquele ano o município ocupou o 1º lugar, desde então apenas Indaiatuba, Barueri, São José do Rio Preto e Araraquara se mantiveram entre os dez primeiros.
O IFDM é um estudo anual do Sistema Firjan que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. O índice é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.
Os dez municípios com o maior IFDM do Estado de São Paulo em 2009, são respectivamente: Barueri (0,9303); Paulínia (0,9290); Araraquara (0,9281); Ribeirão Preto (0,9239); São José do Rio Preto (0,9202); Indaiatuba (0,9164); Marília (0,9125); Taubaté (0,8985); Itupeva (0,8942) e São Paulo (0,8930).
De acordo com a Firjan os dados atuais revelaram que o país tem 62,9% de cidades com desenvolvimento de moderado a alto; que o Centro-Oeste está bem próximo do patamar do Sudeste; e que o Norte e o Nordeste vão demorar, respectivamente, 20 e 10 anos para chegar à condição das regiões mais desenvolvidas. A expectativa é que só em 2037 os municípios do país garantam à população brasileira atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho.
Em 2009, os impactos negativos da crise mundial repercutiram principalmente nos estados brasileiros mais industrializados e com mercados de trabalho mais formalizados. O efeito, no estado com maior participação no PIB nacional e com mais de 12 milhões de trabalhadores formais, foi a queda na produção industrial em 8,4%, queda superior à média nacional (-7,4%), enquanto o mercado de trabalho reduziu significativamente o ritmo de contratações: em 2009, São Paulo gerou 277,6 mil empregos, ante mais de 500 mil em 2008. Isso se reflete em Indaiatuba, pois o índice de geração de Emprego e Renda caiu de 0,9648 (2007) para 0,8631 (2009).
Comparando as posições de Indaiatuba entre 2005, quando foi classificada em primeiro lugar no estado e no país, e 2009 com a sexta posição, nota-se que os índices não se distanciaram sendo que a Saúde em 2005 tinha o índice de 0,9319, em 2009: 0,9469; na Educação em 2005: 0,9425, em 2009: 0,9393. O índice mais afetado por conta da crise mundial foi Emprego & Renda, em 2005 com 0,9361 e em 2009: 0,8631.
Segundo o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) os índices refletem duas coisas: “podemos considerar que em 2009 foi o primeiro ano deste mandato que necessitou de adaptações na administração municipal e depois com a crise econômica mundial que teve início por volta de setembro de 2008 e avançou no primeiro semestre de 2009 originando uma queda de produção e a consequente demissão de trabalhadores” ponderou Nogueira.
Entretanto o prefeito de Indaiatuba ressalta que em 2010 a economia voltou aos antigos patamares e que em 2011 a economia nacional já se restabeleceu, “acredito que na divulgação dos próximos índices Indaiatuba volte às primeiras colocações, uma vez que praticamente zeramos o desemprego em nossa cidade” finaliza.

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