sábado, 17 de março de 2012

Tecnologia em campo


Para quem pensa que futebol gira só em torno da bola, regras, jogador e dinheiro, se engana. E para quem pensa que tecnologia só está ligada a aparelhos eletrônicos e internet, também se engana. Os dois fazem uma ótima combinação, e ajudam a resolver casos como o de bolas que entraram e o juiz não marcou gol. Esta junção é o que está sendo discutido pela International Football Association Board (IFAB), órgão que legisla sobre as regras do futebol.

A IFAB está testando dois sistemas tecnológicos em campo, o Hawk Eye e o GoalRef. O primeiro, já utilizado no tênis, reúne um conjunto de câmeras colocadas em posições estratégicas para determinar se a bola ultrapassou ou não a linha do gol. O segundo é composto por uma bola especial e um campo magnético, que detecta se ela passou ou não a linha do gol. Porém, a decisão final só vai ser tomada em julho, na qual, um dos dois sistemas vai para o banco de reserva e o outro entra em campo na Copa das Confederações de 2013.

Enquanto isto, outras novidades são almejadas, um laboratório na Alemanha desenvolveu um transmissor que pode rastrear eletronicamente cada uma das pernas do jogador. O aparelho é colocado nas meias para que os movimentos da perna sejam analisados. Já os japoneses estão desenvolvendo uma câmera de visão com alta velocidade, que enxerga um objeto em movimento com uma precisão 33 vezes maior do que o olho humano. A câmera segue o objeto e informa ao computador a localização precisa dela.
Mas este assunto não é tão recente, Juízes de futebol já usam microfones, bandeirinhas usam bastões eletrônicos que emitem alertas ao juiz quando há impedimentos e árbitros usam sprays para determinar o local exato de cobranças de falta e do posicionamento da barreira. Na copa de 2010 a tecnologia também esteve presente, a seleção brasileira usou uma camisa que se ajusta às curvas do corpo do atleta. A Nike se destacou com uma chuteira que analisa o gramado em que o jogador pisa e ajusta automaticamente a altura das travas para um nível pré-determinado pelo atleta, ajudando na corrida e evitando escorregões em arrancadas. Sem falar na bola, que tinha apenas oito gomos e em formato 3D.
Fugindo um pouco do futebol, o vôlei já adaptou estas novidades e vai estrear na Super Liga, em novembro, uma bola com chip, que indica se ela caiu dentro ou fora da área. O juiz não precisa parar o jogo, ele recebe as informações por meio de um celular ou um palm top. Com tantas novidades a Copa de 2014 vai ser inédita, mas as novidades não param por ai, sustentabilidade também é foco deste evento, confira no http://gestoratual.com.br/noticia/971-copa-do-mundo-sustentavel-e-certificacao-das-arenas-da-copa.html.
Colunista
Anieli Barboni é estudante de jornalismo, estagiária na Lance Comunicação e adora pesquisar e aplicar novos conhecimentos

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