sábado, 11 de junho de 2011

Grupo Emirates divulga resultados financeiros do período 2010-2011

O Grupo Emirates registrou lucro pelo 23º ano consecutivo, com um desempenho recorde de US$ 1,6 bilhão, apesar do ambiente empresarial desafiador.
“Os resultados recordes demonstram que estamos no caminho certo para ultrapassar as fronteiras da aviação, questionando normas e defendendo a concorrência aberta e leal. Apesar dos desafios imprevistos, como instabilidade política e chocantes desastres naturais, conseguimos, com muita determinação, agilidade e decisões rápidas, produzir nosso melhor resultado de todos os tempos”, declarou Sheikh Ahmed, CEO da Emirates Airline & Group.Em face aos muitos desafios políticos e naturais, a receita do Grupo Emirates aumentou 26,4%, chegando ao nível de US$ 15,6 bilhões. A alta receita tem sido o principal fator para o desempenho financeiro recorde. O saldo em caixa cresceu substancialmente e bateu a marca de US$ 4,4 bilhões.A performance excepcional do grupo no último ano fiscal deve-se muito à destreza e habilidade para se adaptar rapidamente às condições do mercado. Apenas nos primeiros seis meses, a Emirates foi capaz de capitalizar sobre a forte demanda graças à sua extensa malha aérea e aos seus produtos de alto padrão.Já no segundo semestre, com a instabilidade política em varias regiões do mundo, a empresa conseguiu rapidamente ajustar a operação de seus voos, realocando aeronaves para equilibrar a malha aérea e otimizar a receita. A capacidade da companhia de gerar receita em meio a um ambiente de negócios instável permitiu que ela se protegesse parcialmente contra o aumento do preço dos combustíveis.“O bom resultado financeiro é uma indicação clara de nossa incansável força de trabalho, com 57 mil pessoas. Operando sem subsídios e com um modelo de negócio muito bem pensado, nossa equipe tem sido capaz de enfrentar adversidades de todos os níveis”, acrescentou Sheikh Ahmed.A preferência dos clientes pelos produtos da Emirates ajudou a empresa a alcançar um crescimento acentuado nas vendas, um retorno financeiro recorde e o maior número de passageiros já transportados.“A Emirates continua a rejeitar as limitações do setor de aviação, defendendo um ambiente competitivo de “céu aberto”, inegavelmente bom para o consumidor. Os clientes estão no foco de nossas operações, o que fica evidente nos 31,4 milhões de passageiros que voaram conosco no último ano fiscal, um aumento de 14,5% ou de 4 milhões de passageiros”, concluiu Sheikh Ahmed.Cumprindo com os compromissos financeiros, um montante líquido de US$ 500 milhões foi usado para pagar um título que venceu em 24 de março de 2011. O título, listado na Bolsa de Luxemburgo, foi originalmente lançado em 2004 com uma validade de sete anos.O relatório de resultados 2010-11 reflete os sucessos de todo o Grupo Emirates. “Estar aberto à concorrência, a novas ideias e, sobretudo, ao futuro garante que estejamos à frente do jogo. Saber que continuamos a atender às expectativas dos clientes e a motivar colaboradores é uma verdadeira medida de sucesso”, continuou Sheikh Ahmed. “Olhando para frente, não temos intenção de mudar a estratégia de investir em nosso negócio e focar na qualidade dos serviços oferecidos. À medida que crescemos, somos ambiciosos o suficiente para acreditar que podemos estimular mudanças no cenário político da aviação, para o benefício da indústria e de seus consumidores”.A receita da Emirates Airline cresceu extraordinários 25% e chegou a US$ 14,8 bilhões. O lucro da companhiade US$ 1,5 bilhão representou um aumento de 51,9 % em relação a 2009-10 (US$ 964 milhões).A taxa de ocupação em 80% é o maior índice que a empresa já teve e uma conquista notável dado o incremento de 13% na oferta de assentos.Os custos operacionais, em US$ 13,3 bilhões, foram 22,7% superiores aos do ano fiscal 2009-10. O resultado está relacionado ao aumento do preço dos combustíveis e aos níveis de atividade elevados, bem como ao crescimento do número global de funcionários e dos custos operacionais diretos, como manutenção de aeronaves.O incremento de 41,2% no custo de combustível durante 2010-11, em US$ 4,6 bilhões, representou 34,4% do total de custos operacionais da companhia aérea, número próximo ao recorde de 2008-09. O fato é resultado direto da elevação de 26,5% no valor médio do galão de petróleo, bem como do crescimento do consumo total devido à capacidade maior oferecida.A receita média de passageiros registrou aumento de 8,5% em relação a 2009-10.Durante o ano, alinhada com o plano estratégico de crescimento, a Emirates aumentou significativamente sua demanda por novas aeronaves, adicionando 32 Airbus A380 e 30 Boeing 777-300ER à lista de encomendas. Os pedidos têm o valor de US$ 13,4 bilhões e elevaram o número total de aviões encomendados pela companhia para 193, somando US$ 66 bilhões.A Emirates recebeu, nesse mesmo período, oito aeronaves, incluindo um Boeing 777-300ER e sete A380, a aeronave símbolo da empresa, expandindo sua frota para 148. A companhia aérea continua sendo a maior do mundo a operar o A380 (atualmente há 15 em operação) e o Boeing 777 (hoje são 86 em operação).Expandindo sua presença global, a Emirates lançou rotas para seis novos destinos – Amsterdã, Praga, Al Medinah al Munawarah, Madrid, Dakar e Basra -, bem como aumentou frequência e capacidade para cidades com alta demanda em vários mercados, principalmente Estados Unidos, Ásia, Oriente Médio e África.A Emirates continua a se beneficiar de uma base de receita diversificada, com nenhuma região contribuindo mais que 30%. Leste da Ásia e Austrália lideraram em 2010-11, com crescimento de receita de 30,9% para US$ 1 bilhão, seguidos de perto pela Europa, que teve aumento de 24,3%, para US$ 769 milhões graças aos três novos destinos de passageiros no continente e à elevação da capacidade por meio de aviões maiores.A rede operada com o A380 pela Emirates também foi desenvolvida durante o ano e ganhou três novos destinos – Pequim, Hong Kong e Manchester -, além da aguardada volta do serviço com o A380 para Nova York.A Emirates continuou a investir nos seus produtos inaugurando dois novos lounges nos aeroportos de Xangai e Nova Délhi, aumentando para 28 o número de salas. No total, a companhia investiu US$ 78 milhões em sua rede global de lounges.Os funcionários também foram o foco da empresa no ano fiscal 2010-11: o número de empregados subiu 5,9% para 39 mil, um feito incrível para uma companhia aérea que apenas no ano passado comemorou seu jubileu de prata. Muitos deles foram contratados para trabalhar como tripulantes, co-pilotos e pilotos, devido às oito novas aeronaves entregues ao longo do ano e das que devem chegar em 2011-12.A Emirates SkyCargo teve um incremento na receita de 27,6% para um recorde de US$ 2,4 bilhões, graças à recuperação mundial no tráfego de cargas. As toneladas transportadas subiram 11,8% em relação ao ano passado para 1.767 toneladas.A receita da SkyCargo representou 17,4% do total da companhia aérea. O resultado representa, mais uma vez, uma das mais altas contribuições, se comparado a qualquer empresa com uma frota semelhante no mundo.Durante o ano, a Emirates SkyCargo lançou quatro destinos exclusivos para o transporte de cargas: Almaty, Bagram, Campinas e Erbil. E a frota de aviões cargueiros chegou a sete.Já a divisão Destination and Leisure Management (D&LM) vendeu US$ 299,7 milhões em pacotes turísticos ao longo do ano, um aumento de 10% em relação ao mesmo período anterior.Outro marco foi alcançado pelo Grupo Wolgan Valley Resort e Spa, o primeiro resort de luxo em uma área de conservação na Austrália. O grupo recebeu o prêmio Overall Commitment to Excellence Award da Leading Hotels of the World, além de vencer na categoria Meio Ambiente.Para a Dnata o ano fiscal 2010-11 foi de forte expansão internacional, tornando-se a quarta maior prestadora de serviços aéreos do mundo. A receita da empresa atingiu pela primeira vez na história a marca de US$ 1,2 bilhão, 39,4 % acima da do ano anterior. O crescimento substancial é resultado do incremento da receita proveniente das operações aeroportuárias e das linhas de movimentação de negócios no transporte de carga, além da aquisição do Grupo Alpha Flight Ltd, em dezembro de 2010.Durante o ano fiscal 2010-11, o terceiro maior fluxo de receita para a Dnata veio do catering, saltando 438,3% para US$ 156,9 milhões, graças à aquisição do Grupo Alpha. Embora tenha sido contabilizado apenas a partir de 31 de dezembro de 2010, o Alpha já enviou 8,4 milhões de refeições para os céus a partir de 61 aeroportos em 11 países. Com a presença do grupo, a receita total do Dnata para o ano 2011-12 deve dobrar em relação a 2009-10 e chegar a US$ 1,6 bilhão.Apesar do impacto com a aquisição dos grupos Plane Handling e Alpha, a Dnata fez o segundo maior lucro de sua história: US$ 152,6 milhões. Os custos operacionais da empresa em 2010-11 foram de US$ 1,1 bilhão.O número de aviões atendidos pela Dnata durante o ano cresceu 21,1% para 232.585, principalmente devido aos negócios internacionais. O total de carga transportada aumentou 33,3 % para 1.494 toneladas.Expandir estrategicamente a presença global e o reconhecimento da marca foi o principal objetivo da Dnata no ano. A aquisição do Alpha é a maior até hoje, ampliando para 94 cidades em 37 países a rede atendida pela empresa.Comprometida com inovação e satisfação do cliente, a divisão de viagens da Dnata lançou um aplicativo de iPad exclusivo que ajuda os clientes a organizarem planos de viagem em qualquer parte do mundo de uma maneira rápida e conveniente.Desbravando novos caminhos, a Dnata se tornou o primeiro provedor de serviços aeroportuários na Suíça a obter a certificação de segurança emitida pela IATA para operações em terra (IATA´s Safety Audit for Ground Operations, ISAGO), concebida para melhorar a qualidade e a segurança do serviço. As operações da Dnata no Paquistão também obtiveram a mesma certificação.A força de trabalho da Dnata cresceu substancialmente 35,1% para quase 18 mil funcionários devido à aquisição do Grupo Alpha. No total, 46,9% dos empregados da empresa hoje trabalham fora de Dubai.Em 31 de março de 2011, o Grupo Emirates e suas subsidiárias empregavam 57 mil funcionários de 163 nacionalidades.Fonte: aviacaobrasil.com.br

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