quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Onde estou e onde deveria estar: quais os desafios na carreira aos 20, 30, 40 e 50?


Independentemente da idade, a vida profissional é repleta de desejos, conquistas e desafios. Entretanto, eles variam conforme os anos passam e em vários momentos da vida as pessoas se perguntam “onde estão e onde deveriam estar?”.



Segundo especialistas, não há resposta pronta para tal pergunta, entretanto, há desafios, e mesmo expectativas por parte das empresas, que são mais comuns em determinada idade. Aos 20 anos, por exemplo, o grande desafio dos profissionais é se projetar na carreira, explica a consultora de planejamento da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Na opinião dela, esta é uma fase de troca: a empresa oferece a oportunidade da experiência, enquanto o profissional traz o conhecimento teórico e a inovação para a companhia. A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, concorda e acrescenta:

“Para a empresa, este é um período de aprendizado, sendo que a principal dificuldade para o jovem é entrar no mercado de trabalho”. Nesta idade, diz ela, o jovem profissional deve aproveitar para aperfeiçoar idiomas e começar a definir um caminho para uma futura pós-graduação.

Dos 30 aos 40

Na faixa dos 30 aos 40 anos, diz Emmanuele, as empresas esperam que este profissional já esteja mais estabilizado e consolidado, tanto no que diz respeito à própria empresa, como na função que pretende exercer na carreira.

Além disso, ressalta Karla, este profissional já deve estar alinhado aos valores da empresa e estar preparado para conciliar a vida profissional com a pessoal, já que esta é a idade na qual a maior parte das pessoas está constituindo família.

Estes profissionais, dizem, querem reconhecimento, mas não devem deixar de lado a atualização, procurando, nesta fase, investir em cursos de pós-graduação e no desenvolvimento das competências de gestão.

40 e 50

Na faixa dos 40 anos, a expectativa é que o profissional já tenha conhecimento teórico, específico e alguma experiência internacional, avalia Emmanuele.

Também é importante que ele tenha autogerenciamento e procure sair da zona de conforto, buscando rápida adaptação às situações e constantes mudanças no mercado. “É importante se manter atualizado, atrativo para o mercado (…) nesta faixa etária, um dos temores é o medo do desemprego”, diz.

Por fim, aos 50 anos, o medo do desemprego existe e a dificuldade de recolocação é um pouco maior. Contudo, explica Karla, os profissionais devem ressaltar a maturidade, experiência e a expertise profissional, pensando sempre sobre quais medidas e rumos tomar para se adequar às exigências do mercado.

Cargos

No que diz respeito aos cargos, o que se espera, por idade, é o seguinte:

Aos 20: trainee, analista júnior e, ao final da década, pleno;
Aos 30: cargos de analista pleno e sênior. Cargos relacionados com coordenação;
Aos 40: cargos gerenciais
Aos 50: cargos gerenciais, de diretoria e conselheiros.
Apesar deste ser o caminho mais comum na vida profissional, as especialistas alertam que este não é o único e que ninguém deve se desesperar, caso a trajetória de sua carreira não esteja seguindo exatamente este caminho ou similar.

Contudo, dizem, se a pessoa se sente incomodada com os rumos de sua carreira e insatisfeita ao responder a pergunta “onde estou?”, talvez seja a hora de procurar ajuda, como a de um coaching.


Fonte: Portal Administradores.com

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

10 passos para tirar sua ideia do papel


Para muitos empreendedores, o plano de negócios é quase um pesadelo. O documento exige dados e informações que quem está começando um negócio do zero normalmente não tem. Antes de mergulhar na elaboração do plano, porém, vale a pena parar de rabiscar anotações em guardanapos e fazer um projeto da empresa.


Ainda não é suficiente, mas ajuda a organizar as ideias e até descobrir se o negócio é viável ou não. “É uma forma de se planejar e se preparar para o que pode dar errado”, explica Lucia Mazoni, coordenadora do MBA em Gerenciamento de Projetos da Universidade Estácio de Sá.

Esse planejamento mostra ainda quanto o projeto vai custar, quais os possíveis riscos e o que fazer em situações inesperadas. O passo a passo ajuda ainda quem tem um novo projeto para desenvolver. “Os empreendedores normalmente colocam prazos impossíveis. Um projeto mais profissional agrega mais valor e as chances de entregar dentro do tempo aumentam”, explica.

Identifique os interessados
Não basta conhecer quem é o seu cliente. Essa é apenas uma das partes. “É preciso fazer um levantamento de todas as pessoas que vão ser impactadas pelo projeto. Se alguma parte envolvida não for listada, o projeto corre o risco de ficar parado”, diz Lucia. Isso inclui pesquisar como seu negócio vai ser afetado pelo governo estadual, municipal, concorrentes, órgãos de fomento e a comunidade onde vai estar.

Conheça os requisitos
Já com uma lista de como seu negócio afeta e é afetado por diversas partes, é hora de levantar os requisitos para funcionar. Descreva com detalhes o que cada parte interessada vai exigir. “Já com todas as partes impactadas conhecidas, o empreendedor pode começar a pesquisar que tipo de autorização vai precisar para o negócios”, explica.

Tenha datas de controle
Seguindo o passo a passo, é hora de analisar o que as partes afetadas pediram e o que você pode fazer para atender os requisitos. O mais importante nessa etapa é planejar quanto tempo deve levar para conseguir as autorizações e quanto isso pode custar. “Assuma premissas de coisas que não estão sob o seu controle e estabeleça datas para colocar em prática”, ensina a coordenadora.

Planeje as atividades
É comum que os empreendedores se atrapalhem quando percebem o longo caminho até tirar uma ideia do papel. A dica é detalhar as atividades, definir duração e indicar um responsável por cada uma delas. “Nessa fase, é importante quebrar em pedaços menores cada etapa, assim, fica mais fácil enxergar as estimativas de tempo”, explica. No começo pode parecer um chute, mas com o tempo as estimativas passam a ser mais detalhadas.

Faça um planejamento financeiro
O dinheiro é ponto crucial para colocar um projeto em prática, seja uma nova empresa ou um novo produto. Por isso, detalhar o orçamento e como ele será gasto no tempo ajuda a evitar gastos desnecessários. “Com as datas estabelecidas, é possível olhar o cronograma de cima e definir o orçamento que cada etapa vai precisar”, diz Lucia.

Tenha um plano B
Para cada etapa, o empreendedor precisa listar tudo que pode dar errado e o que faria para solucionar sem ter custos adicionais. “Essa fase é essencial. Analisar o risco e calcular quais etapas vão precisar de mais dinheiro e o que pode dar errado. Você vai para a chuva com guarda-chuva. Se você tiver um plano de contingência, sua taxa de sucesso aumenta”, afirma.

Fique de olho na qualidade
Tanto um novo produto quanto uma empresa inteira precisam entregar o que prometem. O consumidor vai cobrar por qualidade e isso pode até prejudicar a marca. Neste item, defina como será garantida a qualidade do que está sendo oferecido. “Coloque-se no lugar de quem vai receber o produto. Assim, você consegue pensar no cliente como um todo, na experiência que vai proporcionar”, diz.

Marque reuniões
Se você vai ter um sócio ou já tem uma equipe envolvida no projeto, tenha um cronograma de atividades que serão feitas para manter todos informados sobre o passo a passo. “Faça reuniões com sua equipe ou sócios periodicamente. Não deixe que as ocupações do dia a dia atrapalhem isso”, ensina Lucia. Quando estão muito ocupadas, as pessoas se comunicam menos e, é nesse momento, que elas mais precisam se comunicar. Elas podem se ajudar, dar sugestões e acompanhar o projeto mais de perto.

Reserve um tempo para o happy hour
Manter as boas relações com o sócio ou a equipe ajudam a ter um time unido e envolvido no projeto. Se estiver nessa sozinho, reserve um tempo para os amigos e a família. “Até um chope no final do dia é bem vindo se isso contribui para o que time se sinta contribuindo com o andamento do projeto e isso se consolide em mais qualidade de vida”, explica a coordenadora.

Busque ajuda, se precisar
Antes de botar a mão na massa, avalie a necessidade de obter ajuda externa. Pergunte-se se tem todo o conhecimento que o projeto vai precisar. “Verifique se vai precisar terceirizar alguma parte do processo e como isso será feito”, conta.

Fonte: Portal Exame por Priscila Zuini

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Diretor da Linux defende empreendedorismo digital

Maddog aposta na criação de bolhas de Wi-Fi para aumentar o acesso à internet. Isso seria feito por meio dos próprios colaboradores, que se tornariam emissores de sinal. O projeto, segundo ele, poderá criar milhões de empregos de alta tecnologia, torna os computadores mais simples e eficientes, cria uma computação mais amiga do meio ambiente e usa um financiamento sustentável no setor privado.



Como fazer dinheiro com software livre?" A solução proposta por ele passa por três pilares: educação, inclusão digital e profissionalização.


O modelo é baseado em thin clients, computadores simples e leves, com processadores Atom. Maddog calcula dois thin clients por pessoa (uma em casa, e outra no trabalho), e mais 92 milhões de terminais POS. No total, seriam 400 milhões de pontos no País.

O acesso seria implantado por um esquema próprio de redes: quem trabalha com software livre seria um empreendedor que implantaria o sistema ao seu redor. Para isso, é preciso investir em capacitação técnica - que, reiterou Maddog, a maioria dos presentes ali já tinha - e noções de business. "Como conseguir dinheiro de seus clientes", trocou em miúdos o guru do Linux.

Passo inicial. Segundo Maddog, a média de salário na área é de R$ 4 mil por mês. Iniciantes embolsam R$ 2 mil. O mercado de trabalho é grande - segurança, software, redes, automação. A inclusão geraria demanda por profissionais em várias áreas, e o passo inicial é fazer um investimento em uma rede eficiente e um bom equipamento.

Segundo Maddog, os computadores thin clients seriam produzidos por pequenas empresas no Brasil. Teriam configuração simples e custariam US$ 200.

E como ser um empreendedor? Maddog foi claro: aprenda software livre, entenda a proposta, compre seu material e comece a fornecer o serviço aos consumidores. A implementação é totalmente aberta e é de propriedade da comunidade.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Gasto com publicidade na web deve crescer 25%, prevê IAB

A internet abocanhou 4,49% de todo o bolo publicitário no ano passado, quando os gastos em publicidade on-line atingiram R$ 1,23 bilhão no país, um aumento de 29% na comparação com 2009, de acordo com levantamento divulgado pelo IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) nesta terça-feira, 1º. Para este ano, a estimativa é que haja uma expansão de 25%, totalizando R$ 1,55 bilhão. Caso a cifra se confirme, a propaganda virtual passará a responder por, pelo menos, 6% do bolo.



A projeção do IAB Brasil é que o percentual salte para 10% nos próximos anos. Fábio Coelho, presidente da empresa, ressalva que o montante não inclui, no entanto, os gastos com publicidade nos resultados de buscas na web, como links patrocinados. “Se for incluída essa modalidade de propaganda, o faturamento praticamente dobra”, afirma.



Mobilidade, redes sociais e a expansão dos usuários de web no Brasil são apontados pela entidade como os principais fatores que darão maior visibilidade e relevância para a publicidade on-line. Ao dizer que o Ibope registra que o país fechou 2010 com 73,7 milhões de usuários de internet, o IAB prevê que este número crescerá para 81 milhões neste ano.



Em relação à publicidade on-line em smartphones, o IAB prevê uma expressiva expansão neste ano. O otimismo tem como base a estimativa de que os acessos 3G devem mais que dobrar, totalizando 35,2 milhões de dispositivos, ante os 14,6 milhões de 2010. “As ofertas de banda larga móvel pré-paga serão um instrumento importante para alavancar o número de consumidores com acesso à internet móvel e isso representa uma grande oportunidade para a publicidade on-line”, enfatiza Coelho. Ele ressalta que o volume mensal de page views provenientes de celulares deve dobrar, saltando de 250 milhões por mês, em 2010, para 500 milhões mensais neste ano.

Redação Web Expo

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MRV Engenharia abre inscrições para programa de trainee

A MRV Engenharia, uma das maiores empresas de construção civil do país, abrirá as inscrições para o Programa de Trainee 2011 na próxima segunda-feira (24). O concurso terá dez vagas em quatro cidades em que a empresa atua: Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Curitiba (PR) e Salvador (BA). São cinco áreas de atuação (comercial, crédito imobiliário, produção/engenharia, suprimentos e desenvolvimento imobiliário) e podem se candidatar jovens formados entre dezembro de 2008 e dezembro de 2010 em cursos superiores de áreas ligadas a engenharia, vendas, administração, direito, tecnologia, marketing, finanças, logística e suprimentos.

O programa de trainee da MRV está focado na construção de carreira para profissionais recém formados, que podem vir a ocupar cargos-chave futuramente na companhia. “É interessante para os trainees, pois já iniciam a carreira em uma empresa reconhecida e presente no mercado há mais de 30 anos. E para a empresa é bom porque esses jovens chegam a todo vapor, dispostos a fortalecer a equipe de colaboradores”, garante Junia Galvão, diretora executiva de Administração e CSC da MRV. 

Nessa linha, serão desenvolvidas atividades dentro da empresa por dois anos. Em um primeiro momento, será realizado um job rotation por diferentes setores a fim de que o profissional torne-se apto para exercer suas funções. Após um ano, os selecionados vão desenvolver, por 12 meses, atividades na área para as quais foram aprovados, acompanhados por um tutor. Durante os 6 últimos meses, os trainees deverão produzir um trabalho final.
Processo seletivo
A seleção terá cinco etapas: testes online (lógica, conhecimentos gerais e Excel), dinâmica de grupo, painel com presença de gestores da empresa, entrevista individual e avaliação psicológica e, por fim, entrevista com gestores. Além de conclusão da graduação entre dezembro de 2008 e dezembro de 2010, é obrigatório o conhecimento de pacote Office, especialmente do Microsoft Excel, e conhecimentos avançados de inglês são desejáveis. As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pelo site (www.mrv.com.br) entre os dias 24 de janeiro e 27 de fevereiro.
MRV Engenharia
Fundada em outubro de 1979, em Belo Horizonte, a MRV Engenharia é líder nacional no mercado de imóveis econômicos. É a única construtora brasileira presente em 90 cidades de 14 Estados e no Distrito Federal. Em 2010, melhor ano de sua história, lançou 35.998 unidades, o que representa um aumento de 33% em relação a, e vendeu 46.975 unidades, número 78% maior que o registrado no ano passado.
VAGAS



Belo Horizonte (MG)

3 vagas Comercial/Marketing
1 vaga Crédito Imobiliário



Campinas (SP)

2 vagas Gestão de Obras
1 vaga Suprimentos



Curitiba (PR)

1 vaga Gestão de Obras



Salvador (BA)

1 vaga Gestão de Obras
1 vaga Desenvolvimento Imobiliário



Fonte: Assessoria de Imprensa MRV



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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Faculdade ruim não implica fracasso no mercado

Profissionais de RH dizem como alunos de faculdades com resultados ruins na avaliação do MEC podem virar o jogo e vencer no mercado de trabalho.


Muitos recém-formados ou formandos de universidades que tiveram um conceito baixo no Índice Geral de Cursos (IGC) -- avaliação do MEC, divulgada na semana passada, que usa a nota do Enade e outros fatores para medir a qualidade dos cursos - agora têm uma preocupação a mais: diante do resultado, vai ser mais difícil entrar no mercado de trabalho? Infelizmente, a resposta é sim, segundo especialistas em recursos humanos. De acordo com eles, num processo de seleção, o peso do nome da instituição de ensino conta muito, principalmente para uma vaga de estágio ou trainee.

- Isso é levado em conta porque, geralmente, esses candidatos ainda não possuem uma bagagem profissional, e, aos olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nessas instituições costuma ser bem maior - diz Arnaldo Niskier, presidente do CIEE.

Segundo Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Online, muitas empresas antes de faz er seus processos seletivos já definem de quais universidades devem vir os presselecionados.

- Algumas instituições são mais conhecidas que outras em determinados cursos, isso leva alguns profissionais de recrutamento a prestar mais atenção nesses currículos. Além disso, algumas são, realmente, referência em determinadas áreas. Aí, o diploma faz a diferença. - afirma Cavalheiro.

E se o estudante não conseguiu entrar numa universidade de nome, o que fazer, afinal? Os especialistas garantem que o mercado não está fechado, mas é preciso se dedicar muito.

- Cursos de extensão, idiomas, desenvolvimento da capacidade de relacionamento com outras pessoas e intercâmbio no exterior são aspectos que valorizam muito o currículo e vão compensar essa desvantagem - orienta Jacqueline Resch, diretora da Resch Recurso Humanos, acrescentando que um bom trabalho de conclusão de curso também pode ajudar.

O estudante de Jornalismo Frederico Portela, de 20 anos, concorda com Jacqueline. Ele estuda em uma das quatro instituições cariocas que tiveram a autonomia universitária suspensa pelo MEC por ficar abaixo da média no IGC - índice que monitora a qualidade dos cursos de graduação.

- Minha faculdade não é uma instituição de renome. Para compensar isso, procurei fazer cursos, estudar línguas e me mantenho antenado lendo bastante. Isso foi o que me ajudou a conseguir meu atual estágio, para o qual tive que disputar a vaga com estudantes de instituições bem conceituadas - conta Frederico, afirmando que o Enade não é um bom sistema de avaliação das universidades. - A maioria dos estudantes boicota a prova - imagina.

Fonte: O Globo on line